quinta-feira, 2 de agosto de 2007

DEUS EM MIM, EM VOCÊ, EM NÓS!

Pode parecer presunção absoluta que alguém afirme ter um relacionamento concreto com Deus e que desse relacionamento obtenha benefícios reais. Como admitir que um Ser tão glorioso em caráter, infinito em sua existência e em seus atributos excelentes, disponha-se a dar ao homem um pouco de Si. Um pouco? Não... Tudo! Em sua mais incalculável dimensão.

“Tu nos criaste para Ti, e nossa alma não encontrará descanso enquanto não repousar em Ti.” Essa frase tão universalmente conhecida, saída dos lábios de Santo Agostinho, traduz a real natureza da necessidade que cada homem sente da presença de Deus. O senso de incompletude, a consciência de que existe uma parte ausente em nós, a lancinante insegurança que nos assalta todos os dias quando meditamos na brevidade da vida e o destino que nos aguarda, pela incerteza da continuidade da existência potencialmente presente em cada minuto que se esvai, a interrupção compulsória da vida que a cada dia nossos olhos contemplam, quando um amigo ou parente é alcançado pela morte e a dor que esse fato produz em nossos íntimos, corroendo as mais secretas aspirações quanto à passagem por este mundo, revelam a solidão que nos abate, não sendo possível compartilhá-la com ninguém nesta terra, já que todos estão submetidos ao mesmo vazio.

E quando, em desespero absoluto, a alma vazia vislumbra o potencial gozo de uma paz presumida na morte, no suicídio, no não-ser, Deus envia “fulgurante raio, de luz tão pura”, composta de graça e amor, materializado nas palavras de Jesus: “Vinde a nim todos os que estais cansados e eu vos aliviarei”. Entregando-se a Cristo, a alma aflita encontra paz, o coração em trevas encontra a luz, o homem morto em pecados acha a vida, e de seu coração começam a brotar rios de vida, cuja origem é desde o trono de Deus, o soberano Senhor que decide salvar pessoas miseráveis como você e eu.

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